quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Paradinha no réveillon



escrito em 03/01/2010)

Colegas de todos os lugares.

Após um pequeno recesso pré e pós-natalino, estou eu aqui novamente, ajudando a entupir as suas caixas postais, enviando as saudações deste simples caeté.

Vocês podem até não acreditar, mas trabalhei bastante nos últimos dias do ano que terminou. Porém, pude usufruir de um natal maravilhoso, lá no sertão de Paulo Afonso, junto com minha esposa e filhas, meus pais, irmãs, cunhados, tia e sobrinhos, uma benção da qual não deixo de me orgulhar.

Espero que todos tenham tido um ótimo natal e um bom réveillon também. Eu, particularmente, não tenho do que me queixar. Na virada do ano a natureza foi mais uma vez generosa com a terra dos caetés, proporcionando uma noite de céu limpo, onde a luz da lua cheia pode refletir nas águas calmas da praia de Jatiúca, proporcionando um espetáculo contínuo e belo na última noite de 2009.

Após ter sido agraciado com uma noite maravilhosa à beira mar, junto a amigos e parentes, comemorando o fim de mais um ano e o início de outro, não posso deixar de lamentar os fatos que aconteceram no litoral fluminense e paulista por conta das fortes chuvas que lá ocorreram.

A bem da verdade, a noite de réveillon na capital caeté não foi livre de incidentes. Mas um deles, o mais pitoresco, foi a realização da primeira queima de fogos com "paradinha" do mundo. Quando a Prefeitura anunciou que "Na Ponta Verde vai haver uma queima de fogos com 15 minutos", eu logo me animei e pensei:

 - Vai ser arretado. Pé na areia, brisa do mar, lua cheia, champanhe e 15 minutos de fogos de artifício. Tudo estará perfeito.

O que eu não poderia imaginar é que, ao elaborarem o anúncio dos fogos, os marqueteiros apagaram a parte final da oração que originalmente foi assim elaborada:

 "Na Ponta Verde vai haver uma queima de fogos com 15 minutos, de atraso”.

Eu já ouvi falar de fuso horário e horário de verão, mas parece que desta vez conseguiram unir os dois e criaram o "horário confusão".

Através de um telão montado por um barraqueiro, do qual alugamos cadeiras de praia, assistimos a contagem regressiva da Rede Globo. Todo mundo abriu suas garrafas de espumante, o Hotel Jatiúca, próximo do local onde nos encontrávamos, iniciou sua queima de fogos para o nosso deleite e, graças aos recortes do litoral norte de Alagoas, podíamos assistir ao longe a queima de fogos dos hotéis situados na praia de Ipioca. Mas, ao olharmos na direção da praia de Ponta Verde, só víamos o piscar ritmado do simpático farol da Marinha do Brasil. Após terminado todos os fogos, esvaziadas todas as garrafas de Sidra e quando muitos já estavam deixando as areias e voltando para o calçadão, eis que de repente, como uma fênix que renasce das cinzas, a barcaça ancorada no ponto mais chic do litoral da capital alagoana começou a jogar para os céus luzes e estrelas coloridas. Finalmente, a barcaça dos fogos resolveu funcionar.

Muita gente saiu falando e reclamando, mas eu mesmo achei foi bom, pois pela primeira vez pude assistir a duas queimas de fogos no mesmo réveillon.

Eu não sei exatamente o que aconteceu. Vocês sabem que eu não gosto de fofoca, mas uma pessoa me falou que o fogueteiro se abufelou com uma turista italiana e, enquanto parlava d'amore e dava um nhoque na gringa, o fogo que ele acendeu não servia para queimar o pavio dos fogos. Se foi ou se não foi eu não sei, mas, com certeza, muitas outras versões existem para explicar o fato.

Colegas de norte a sul, um grande abraço a todos. Quero desta vez não apenas desejar uma ótima semana, mas um ano inteiro de muito sucesso para todos.

Um ano com muita saúde, luz e paz.

Virgílio Agra

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