domingo, 1 de janeiro de 2012

Nem colher nem serra elétrica


(Escrito em 22/03/2009)

Colegas de todas as taras.

Acho que todo mundo já deve ter ouvido falar no provérbio que diz: Em assunto de marido e mulher não se mete a colher. Sem querer entrar na seara do “politicamente correto”, gostaria de fazer uma simples pergunta: E serra elétrica? Pode?

Pois bem! Talvez por desconhecer o antigo brocardo latino "lends picantis in ânus outrem refrigerantum est", um jovem casal, lá pras bandas da terra do Tio Sam, resolveu, literalmente, "apimentar a relação". Acostumado a utilizar um vibrador durante as relações sexuais, o casal do estado yankee de Maryland, tentando aumentar a potência do brinquedinho sexual, teve a "brilhante" idéia de acoplá-lo a uma serra elétrica. Tudo correu bem até que chegou a hora de "um usá-lo no outrem". Não deu em outra, a serra atravessou a parede do vibrador atingindo em cheio a área de lazer. A mulher foi socorrida no hospital Prince George sendo liberada no dia seguinte. O homem teve que prestar esclarecimentos à polícia, mas foi liberado porque o ato, melhor dizer a besteira, foi consensual, não se constituindo em crime segundo a legislação norte-americana e lei, todos sabem muito bem, pode ser dura, mas "sed Lex".

Pois bem colegas, enquanto isso, na ilha onde tremula a "Union Jack", o britânico Gary Bates, de 38 anos, resolveu publicar um anúncio oferecendo sua mulher à venda com os seguintes termos: "Esposa reclamona. Sem taxas, sem inspeção. Manutenção muito elevada".

Esquecendo-se de dois princípios básicos, primeiro: "A propaganda é a alma do negócio"; segundo: "Tem gosto para tudo neste mundo"; o dublê de anta e súdito de sua majestade declarou-se chocado pelo fato de ter recebido cerca de dez ligações de indivíduos interessados no anúncio, fazendo ofertas pelo produto e até perguntando: "Será que ela ainda está disponível?"

Se a moda pega, talvez o mercado de esposas venha a ser uma alternativa no combate a recessão econômica.

Enquanto as antas vivem entre tapas, beijos e serras elétricas, a aeromoça tcheca Edita Schidlerova resolveu atuar como atriz pornô nas suas horas vagas. Segundo a companhia aérea, e eu concordo, o que ela faz antes ou depois do trabalho é problema dela. Porém, depois que uma repórter norte-americana em noticiário ao vivo, sobre o cardápio da companhia aérea Northeast Airlines, confundiu amendoins (peanuts) com pênis e considerando-se que muitos europeus não têm o hábito de lavar as mãos, eu estou profundamente preocupado com o rango servido a bordo dos aviões. Imaginem que uma aeromoça te oferece um alimento cujo nome parece "pênis" e ainda por cima você não sabe em que ela estava segurando antes de embarcar? É bom ficar atento e, para aqueles que vão viajar para a Europa, Edita Schindlerova tem 22 aninhos e trabalha na companhia irlandesa Ryanair.

Colegas, não os saudei à semana passada porque, devido a realização de eleições suplementares em algumas cidades alagoanas, este pobre caeté estava trabalhando para edificar a democracia deste país, por isso, gostaria de desejar em dobro uma ótima semana, com muito sucesso no trabalho e muita harmonia em casa, a vocês e todas as suas famílias.

Saúde e paz,

Virgílio Agra.

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